VOTO, UMA ARMA PODEROSÍSSIMA

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Nelson Vieira*

O voto é uma arma que também tem restrições, isto é, para conseguir o porte o postulante tem de cumprir uma série de exigências legais, que permite ao cidadão, a cidadã efetuar o(s) tiro(s), votar.

É uma arma que é acionada de tempo em tempo e, seu manuseio depende do detentor da mesma, o que significa dizer que o atirador tem que verificar o estado da arma, que tipo de munição, se a alça de mira está no jeito, ter noção da distancia provável, desse para com o alvo a ser atingido. Faz-se necessário muito treinamento.

Aliás, todos sabem que para usar uma arma requer, além do porte, muita pratica, domínio e controle das ações. Uma arma não é para ser motivo de exibição e o seu uso tem que ser preciso e com segurança. 

O tiro ou tiros oriundo(s) da arma (voto) pode (m) causar danos irreparáveis e de grande monta, quando a silhueta escolhida e atingida não satisfaz o esperado, como dizem: “o tiro saiu pela culatra”.

Diferente das armas conhecidas, de domínio público, o voto (arma) não correspondido, gera efeitos desastrosos, por exemplo, a pessoa escolheu em quem votar (houve convencimento), votou e, depois o eleito deixou a desejar no exercício do cargo eletivo, pronto, a vaca foi para o brejo.

Por isso é muito importante aproveitar bem o tiro, digo o voto. É preciso ter calma e boa pontaria, pré-requisito no acionamento da arma para alcançar êxito.

O voto é fundamental para designar alguém para representar e conseguir conquistas que visem melhorias para a população num todo. Um tiro bem dado rende dividendo e, quem os recebe sabe da valia que ele tem.

Na mira do povo devem ficar os alvos dispostos a serem alvejados, mas poucos são os que receberão os tiros, ou melhor, os votos para representar o povo no período determinado para tal fim, onde ficarão expostos, envoltos numa moldura, com certas regalias. É bom que se diga que tudo tem início, meio e fim, nada é eterno, enquanto mortais.

Aproxima-se o dia D, a arma deverá estar pronta e bem municiada, faz-se necessário mirar nas figuras decentes, para não incorrer em desperdícios e arrependimentos.

Fala-se muito que os políticos são todos iguais, não é bem assim. Como em tudo há os bons e os ruins, cabe ao povo fiscalizar através de instituições governamentais e não governamentais, mais de perto e cobrar deles (políticos) atitudes pró-população, sempre. E, é uma necessidade exigir prestações de contas, o que deveria ser uma obrigação de parte dos representantes do povo, mediante os votos recebidos para cumprirem dignamente com o dever de fazer o melhor possível por aqueles que delegaram o poder para representá-los (olha que responsabilidade).

Aqui para nós, ocupar cargo público eletivo é bom, porque vejam, a maioria busca a reeleição. Vai daí que, quem quer permanecer tem que mostrar serviço, fazer por merecer.

Saibam acionar os gatilhos para bem acertar as figuras. Amanhã depois, as figuras de hoje é que irão representar o povo das nossas cidades, estados e país, nos cenários sócio, econômico e político, nos poderes executivo e legislativo do Brasil.

Tenham uma boa pontaria, através do voto, uma arma poderosíssima.

*Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS, membro da Academia Maçonica de Letras de Mato Grosso do Sul, da ARLS – Aurora II, n.º 2017 –GOB-M, da Academia de Artes, Ciencias e Letras Castro Alves – POA, correspondente da Academia Rio Grandense de Letras – RS e da Associação Internacional de Poetas.