Desde que me enxergo por gente, jamais vi tamanho descalabro. O povo está descrente, também não é para menos.
Alguns parecem zumbis, andam, vagueiam para lá e para cá, sem um norte a guiar. Dá dó de ver a penúria.
Pessoas foram iludidas, acreditaram em palavras ditas promissoras, a exaltar afirmações redentoras, num alento por dias melhores. Ledo engano, o vilipendio já tomara conta, manso e pacificamente. Até ocorrerem os desmoronamentos, “a casa caiu”.
O país que já vinha manquitolando, foi parar na UTI, a crise se instalou de vez, com recessão, inflação, desempregos e indícios da violência atingir patamares elevados.
A nação cheia de “fraturas pelo corpo”, ocasionadas por agressões vindas de onde menos esperado, hoje se encontra enferma. Uma pena! Seu povo é trabalhador, e merece respeito. Entretanto, carece de administradores que, em cujas veias circulem sangue “verde e amarelo”.
Tanto desperdício, tanto dinheiro jogado fora e outros tantos embolsados de várias maneiras aqui, e pelo mundo afora, a população, pelo menos a maioria se sente lesada. E o Brasil aí está tentando se recuperar da pancadaria sofrida, no leito hospitalar.
A recuperação será lenta, pois o país foi atingido em órgãos vitais. Levará tempo para ocorrer à cicatrização. Dependerá de muitos sacrifícios e compreensão. E, fica difícil a aceitação. Mas as agruras terão que serem enfrentadas, para o restabelecimento da “saúde”, do nosso querido BRASIL.
Oxalá, o Brasil consiga num período satisfatório dar a volta por cima!
Nelson Vieira – Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS, membro da Academia Maçônica de Letras de MS, membro da Academia de Artes e Letras Castro Alves –POA-RS e membro correspondente da Academia Rio Grandense de Letras – RS.