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Salve Jorge: O Santo Guerreiro e sua influência na História e na Ordem

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Salve Jorge: O Santo Guerreiro e sua influência na História e na Ordem.

A areia da ampulheta anda empurrando o Tempo mais rápido! Mas, o “mesmo assim”, também nos alerta a Vigiar e Meditar! Então, antes tarde do que o nunca, a homenagem é a São Jorge, figura histórica mítica cuja existência não é totalmente confirmada, mas é amplamente venerada tanto pela Igreja Católica quanto pela Igreja Ortodoxa e as religiões afro-brasileira. Segundo a História, ele teria nascido por volta de 275 d.C. em uma família cristã, na Capadócia área central da Anatólia, atualmente na Turquia. Mais tarde, se mudou para a região da Palestina.

Viveu nessa região e alistou-se no exército do Imperador Romano Diocleciano que procurava superar as crises socioeconômicas no império. Jorge (o que trabalho com a terra) era conhecido por seu espírito combativo e, graças a suas habilidades com as armas e sua dedicação, foi promovido a capitão do exército romano.

Jorge, que era cristão, foi morto (decapitado) provavelmente em 303 d.C. porque se recusou a matar e perseguir cristãos, uma ordem direta de Diocleciano. As perseguições do reinado de Diocleciano estavam ligadas às tentativas de restaurar a unidade do império e reabilitar as antigas tradições religiosas politeístas, que os cristãos se recusavam a acatar. Portanto, não era apenas um problema religioso, mas também político. Por essa razão, Jorge foi decapitado no dia 23 de abril de 303 d.C. O local exato de sua morte é incerto, algumas fontes apontam a cidade de Lida, em Israel, e outras para a cidade de Nicomédia, na Turquia.

A imagem de São Jorge matando o dragão e salvando uma donzela (pureza) é rica em simbolismo e tem sido interpretada de várias maneiras ao longo dos séculos. Em algumas tradições esotéricas – filosóficas, o “dragão” (Mente Inferior) pode se referir aos aspectos mais básicos ou mundanos da existência humana (A Serpente do Paraíso), como desejos físicos ou egoístas, que é destruída pelas armas da fé que estão na posse de Jorge (Mente Superior), retratado como um guerreiro valente e um mártir cristão montado em um cavalo-branco (pureza e santidade) com armas indispensáveis na luta contra o mal. A lança com a qual o dragão é mortalmente ferido, representa a Palavra de Deus, conforme o escrito de São Paulo: ‘A Palavra de Deus é viva, eficaz, mais penetrante do que uma espada de dois gumes e atinge até a divisão da alma e do corpo, das juntas e medulas, e discerne os pensamentos e intenções do coração’ (Hebreus 4,12). Além disso, a cor branca é usada no Domingo de Páscoa (Pessach, Passagem) que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, a vitória sobre a morte ou ainda, o fim do Cativeiro no Egito ou a filosófica alegoria maçônica da Passagem sobre a Ponte de Gabarra.

A história de São Jorge enfrentando o status quo romano no século IV serviu de inspiração para A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, conhecida como Cavaleiros Templários durante as Cruzadas ou Guerras Santas nos séculos XII ao XIII. A fé e a força de São Jorge foram vistas como um exemplo a ser seguido pelos cavaleiros templários, uma ordem religiosa e militar medieval fundada em 1118 por Hugo de Payens e outros personalidades.

Quase sempre lemos uma prancha ou ouvimos uma entusiasmada palestra ou mesmo as conversas nos Ágapes sobre as ligações históricas dos Templários com a Maçonaria, como um passado certo de referência histórica. Essa propensa ligação histórica entre os Templários e a Maçonaria é um tema de debate entre historiadores e maçons. Alguns defendem que a Maçonaria é a herdeira legítima da Ordem dos Cavaleiros Templários. No entanto, outros contestam essa ideia, argumentando que a Maçonaria não tem nada a ver com os Cavaleiros Templários.

Existem evidências da relação dos templários com a Maçonaria, especialmente no período em que surgiram as guildas na Idade Média. Além disso, a culminação dos Ritos Escocês e York acontece nos Graus que levam os nomes como Cavaleiro do Oriente, Cavaleiro do Oriente e do Ocidente, Grande Cavaleiro Escocês, Patriarca dos Cruzados, Grau de Cavaleiro Templário, Ilustre Ordem da Cruz Vermelha, Ordem de Malta, Ordem Templária do Rito York, Príncipe de Jerusalém, entre outras denominações e ordens.

Os Cavaleiros Templários são uma organização internacional filantrópica afiliada à Maçonaria, mais especificamente ao Rito de York. A adesão é restrita apenas a maçons já iniciados e que professem a crença na religião cristã.

No entanto, é importante notar que, segundo a história oficial, não há nenhuma prova concreta que suporte a ideia de que a Maçonaria seja a sucessora direta dos Templários. Embora tal teoria não possa ser descartada, ela é descreditada por falta de evidências comprobatórias, tanto por parte da Maçonaria como por parte dos historiadores.

Portanto, a ligação entre os Templários e a Maçonaria é complexa e multifacetada, envolvendo tanto elementos históricos quanto simbólicos. Mas, sobretudo a alegoria dos feitos, dos segredos, do ocultismo envolvendo a Ordem dos Templários contagia e arrasta. Assim como os Templários utilizaram da alegoria histórica religiosa mítica de “São Jorge” para si, devemos aproveitar esse mote da ‘‘possível ligação dos Templários com a maçonaria” de maneira íntegra e consciente.

A Maçonaria é uma Escola de Formação é como tal temos a responsabilidade de contribuir para que todos possam despertar a consciência de quem somos nessa Ordem Milenar.

Colaboração:
Poderoso Irmão Edson Roberto Gomes Bode
Secretário Adjunto de Orientação Ritualística  para o REAA do GOB-MS

 

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