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SABER OUVIR AS PARTES, PARA FAZER JUSTIÇA.

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SABER OUVIR AS PARTES, PARA FAZER JUSTIÇA.

Nelson Vieira*

Os homens esquecem que, são imperfeitos ou se fazem de esquecidos quando lhes interessa. É um tal de se acharem os maiorais, quando falta muito para chegar a tanto. É aquela estória do indivíduo se achar mais alto do que os outros só porque subiu em cima de uma lâmina.

Sem dúvida, tem os que estão num patamar elevado por méritos e mesmo pelo fator sorte. E, isso não é motivo para desfazer das pessoas, o que vem pela frente ninguém sabe, é uma incógnita. Estar prevenido ou desafiar o futuro faz supor a busca do conhecimento e ter o tempo como aliado.

Ser perfeito é uma utopia, diferentemente de ir ao encontro da perfeição, isto é, tentar proximidade com o imaculado, puro de origem e permanente inocência do início ao fim.

Bem, por que dizer isso, neste momento, sim, por quê? A verdade segundo o livro dos livros é que por aqui, passou uma pessoa possuidora da maior credibilidade entre os homens, até 33 da EC.

E, na época que esteve entre os homens, poucos acreditaram nele. Perambulou até quanto durou sua estada no mundo, já considerado perverso e pecaminoso. Então, nele podia-se acreditar devido aos seus feitos, sem pestanejar, mas não foi o que aconteceu, o eliminaram por falar tão somente a verdade, que eles não queriam ouvir. Fizeram ouvidos de mercadores.

O comportamento dos homens dos períodos remotos, longínquos, numa comparação com os dias atuais, pouco ou nada mudou, cremos tenha mudado para pior. Em resumo é o homem valendo-se do homem nas vitórias e na derrotas, na tentativa de expandir o mando, estar acima dos seus semelhantes.

Senão vejamos, só mencionaremos alguns itens rapidamente: A igualdade tão pretendida, cantada em verso e dita em prosa, existe? Se não existe, será que existirá? A corrupção (câncer da humanidade) continua aí e mais sofisticada. O poder sempre subjugando e, independente de quem o detenha, basta ter o bastão a mão. E a cadeia é privilégio dos menos favorecidos, pois quem tem boas ou ótimas condições financeiras, mesmo sendo culpado, consegue protelar anos a anos, a fio, com possibilidades de prescrição do crime. É jogar, fazendo uso do regulamento.

E falar a verdade machuca. Pode machucar quem a profere e pode machucar o infrator. Ela integra a perfeição, quando se quer ver a justiça ser realizada doa a quem doer.

Assim, numa disputa, contenda, conflito e apuração de desinteligência, por sermos imperfeitos tem se que ter cautela, em querendo fazer juízo, uma vez que de pronto querer acreditar piamente o que diz uma das partes ou um dos lados, não é o procedimento correto. É de bom alvitre que sejam dados ouvidos as pessoas envolvidas com o fito de obtenção de dados, para posteriormente “colocar os pesos nos pratos da balança” e, ver para que lado vai pender o fiel.

Ah! Fulano merece todo o apoio. Imagina! Querer duvidar de fulano, beltrano e sicrano. Pois é, aí que reside o erro. Para fazer justiça é importante saber ouvir as pessoas e, evitar manifestações que possam ensejar interpretações tendenciosas, prejudiciais no curso da (s) apuração (ões) do (s) fato (s).

*Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS