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O MANUAL

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O MANUAL

Para que as sessões possam ter andamento correto, de conformidade com o rito adotado pela loj.:, nas diferentes sessões, obedecidos os calendários e programações aprovados pelos membros da loj.:, é importantíssimo o uso do manual.

Seguir o contido no manual é o procedimento lógico, coerente, sem dúvida alguma. Ele serve para que os “trabalhos” tenham sequência uniforme e resultados positivos.

Falamos a respeito do manual, porque nas sessões constatam-se deficiências nos desempenhos, porquanto o mesmo para muitos funciona como peça decorativa. Ora, se existe é para ser manuseado, antes e durante as sessões. Também nada impede sua leitura a qualquer momento que for possível.

Estar em sessão,  ter o manual em mãos e lê-lo, acompanhando o desenvolvimento da mesma, não é nenhum demérito, pelo contrário, facilita e possibilita a atenção, compreensão e torna o leitor um participante ativo.

Para as sessões especiais ou magnas é imprescindível ler o manual principalmente com relativa antecedência para executar o mister referente ao tipo de sessão programada. É recomendado aos protagonistas, àquelas pessoas que atuarão nas sessões de acordo com os seus cargos, se reunir, trocar ideias, realizar ensaios, dirimir duvidas porventura existentes, tendo em mãos os manuais.

A falta de treinamentos dá margem às ocorrências de gafes. É preciso disciplina. Onde predomina o desleixo, a(s) sessão (ões) está (ão) fadada (s) a erros, desencontros e etc., e o pior na presença de convidados ou visitantes. Vejam que em havendo todo o cuidado necessário, ainda quase sempre ocorrem situações imprevisíveis, agora imagine quando há descaso nas tarefas relativas à operacionalidade ritualística exigida na sessão do tipo A, B ou C.

Pecam os auto confiantes, quando alegam estarem aptos, não sendo preciso prover nenhum encontro para tratar dos preparativos que antecedem uma sessão, e sua fase de realização. E, depois, dá no que dá a repetição daquele “filme”.

Outra constatação diz respeito à falta de sincronia entre os membros que compõe a diretoria da loj.:. Os iir.: vem para a sessão sem que tivessem mantido reunião prévia sobre os assuntos a serem discutidos em loj.:, denotando insuficiência de entrosamento.

A pauta da ordem do dia, de preferência já deve vir “mastigada” para favorecer o entendimento dos pares, e, em caso de interpretações diversas pelos obreiros, na forma prevista no manual, possa o guarda da lei ter condições de falar consubstanciado nas normas (Constituições, RGF, estatuto e regimento) que regem a Ordem.

Procedimentos a luz do manual e abalizados pelas leis, a tendência é a realização de sessões harmoniosas. O tempo de duração flui com naturalidade e fica aquele “gosto de quero mais”.

Uma diretoria atuante é meio caminho no campo da motivação, podem crer. Manter colunas na vertical não é fácil não!

Para fim de conversa, nada de invencionices, o uso do manual deve ser um hábito rotineiro nas sessões, em cujos ritos há permissão de posse e utilização. Assim, evitariam problemas. E com certeza obtenções de resultados prazerosos e dignificantes para os presentes.

Nelson Vieira de Souza – Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS.