A gente pensa e põe ideias em execuções, realiza e conquista e, só erra quem faz ou tenta. Lógico que nada cai do céu, é preciso iniciativas e vontades para conseguir resultados, sejam eles positivos ou negativos, dos quais obtemos lições. Nem sempre as coisas acontecem como desejaríamos, na maioria das vezes, temos de ultrapassar obstáculos, e ou buscar contornos para atingir objetivos.
Com pensamentos nos feitos e, consequentemente nos trabalhos para ditos fins, quão gratificantes foram e são os êxitos. Mas, será que agimos isolados, isto é, não contamos com a ajuda de terceiros, somos autossuficientes? Até pode se ter atitudes isoladas. Entretanto, na maior parte contamos com participações e colaborações de pessoas, que somadas a nós, irmanados, partimos para as soluções das tarefas.
Do conjunto e mesmo individualmente, relativo ao executado e exercido no tocante a ocupação de cargos, funções e em casos esporádicos, é de bom alvitre que os outros saibam sobre nós, no decorrer do tempo, no momento oportuno, com a prevalência da humildade, pela consciência das próprias limitações.
E por humildade, os estudiosos, os sábios sintetizam que é “a qualidade de quem age com simplicidade, uma característica das pessoas que sabem assumir as suas responsabilidades, sem arrogância, prepotência ou soberba”.
Há, porém a humildade de saber se comportar onde estiver presente, tendo em mente, limites e ou restrições.
Grandes personagens da história e, outros que aí continuam entre nós, são reconhecidos pelo desapego ao luxo, à ostentação, dentre esses citamos: Jesus, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, São Francisco de Assis e Chico Xavier. Aliás, a falta de humildade é um pecado para os seguidores da doutrina cristã.
Comumente ouvimos alguém solicitar para que outrem seja humilde ou mais modesto nas suas ações e palavras, ou seja, evitar a persistência do uso do EU. Fui isso e aquilo e hoje sou… . e continuo… .
A palavra humildade tem sua origem no latim humilitas, cujo significado é: “pouca elevação”.
A falta de humildade é um vicio que, se repetido a todo o instante torna a pessoa antipática, muito embora seja a mesma detentora de atributos.
Nós maçons devemos primar pelo exercício da humildade, uma virtude basilar. Pecamos pelo excesso do emprego do EU, pelas aproximações visando vantagens, e ora que desde a iniciação recebemos instruções voltadas à doutrina maçônica, assim como a respeito de normas internas e externas, de procedimentos e condutas, além de existirem compêndios que tratam do aprimoramento do maçom, basta o querer.
É difícil, é, mas não é impossível, o diferencial está na capacitação que depende de cada um, no tempo que dispuser. Lembrem se que uma caminhada começa com o primeiro passo.
Ninguém sabe tudo e, quem sabe muito, não sabe tudo!
Nelson Vieira – Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS.