FALTA ALGO MAIS! – POR NELSON VIEIRA DE SOUZA

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FALTA ALGO MAIS!

Nelson Vieira*

É notório via observação a constatação de situações adversas nas LLoj.: e de uma maneira geral nos comportamentos dos maçons.  De início, embora por vezes seja do mesmo rito, sempre ocorrem diferenciações no desenrolar dos trabalhos ritualísticos, e olhem que há ritual a ser seguido, para que não pairem dúvidas, publicados para justamente evitar invencionices. Bem, esse é um fato.
O outro diz respeito às Administrações. Aí, existem as normas que devem ser continuamente observadas, além de instruções normativas que colaboram e facilitam os desempenhos das diretorias. Mas, é sabido que a individualidade também marca em toda e qualquer administração, mesmo havendo o colegiado para juntos conduzirem os destinos da Loj.:, quando não deve ser esquecido que todos têm direitos e deveres. Aquilo que foge do corriqueiro, cabe a maioria dos que compõe a direção decidir e dar a conhecer aos componentes da Loj.: e a decisão  a partir de  então não pode sofrer distorções e sim cumprir.
Também não dá para deixar de considerar a época em vivemos, isto é, a Maçonaria é dinâmica, com dogmas e/ou preceitos irrefutáveis, deles não se afastando sob pena de perder a essência, algo jamais acontecido apesar dos reveses sofridos ao longo de períodos nefastos. O momento hoje requer mais aproximação entre os maçons para fazer frente aos óbices dos nossos dias e galgar conquistas. Na pratica não é o que se vê. Cremos que isso precisa ser trabalhado.
De lá para cá, muita coisa mudou, as distâncias encurtaram, todavia o homem continua o patrão de suas próprias ações na maior parte do universo, e sendo o “timoneiro da embarcação”. Se antes a Maçonaria fez muito em prol da sociedade e porque não dizer da humanidade, quando havia mais dificuldades, dentre elas o fator comunicação, na atualidade com todo o aparato disponível, ela caminha a passos comedidos. Não que a prudência, como uma das virtudes deva ficar de lado, muito pelo contrário.
Acontece que as ocorrências positivas ou negativas chegam mais céleres do que tempos atrás e requerem por conseqüência mais “velocidade” no tocante as respostas necessárias, para cada caso. Claro que, entre os maçons a busca é pela verdade sempre, com atitudes as mais perfeitas possíveis, um diferencial no seio da coletividade que prima por vantagens a qualquer custo.
Os horizontes estão mais largos e profundos, a irmandade cresceu e continuará num crescente natural, mas sentimos que falta algo mais, ainda. Em quase todos os locais tem alguém que tem um tanto em comum conosco, a obediência a Ordem. Um irmão presente na área em que atuamos ou estamos no local em que ele exerce seu mister. Temos consciência que isso é importante, porém percebemos a existência de hiatos a dificultar os contatos. O que nos leva a dimensionar que o “desconhecido, uma incógnita”, ao chegar onde tem maçom (ns), e esse (s) não tem obrigação de conhecê-lo, mesmo assim recebendo as condições básicas de identificação, é recebido com desdém, se sentido prejudicado e às vezes até preterido, quando deveria ter melhor acolhida, no mínimo, sem querer benesses em detrimento de outrem.
A área supramencionada não é delimitada somente aos espaços externos, ela é continua, onde há presença do homem, por exemplo: o interior da Loj.: , os pontos em que um ou mais iir.:, as pessoas possam ter condições de viver, enquanto presentes neste plano.
 

*Secretário Est. de Educação e Cultura do GOB-MS