Com a invasão da França no território português, e as forças prestes a chegar em Lisboa, à família real e a corte de nobres portugueses vieram para o Brasil. Escapando de vexame e, buscando refúgio seguro.
Saíram de Lisboa em 29 de novembro de 1807, chegaram às proximidades da Bahia, em 18 de janeiro de 1808, e desembarcaram no dia 24 de janeiro de 1808.
Uma comitiva com cerca de milhares de pessoas, entre a família real, a nobreza e servos.
Vieram sob a proteção da marinha inglesa. Na época a Inglaterra estava para o que é os Estados Unidos da América, hoje. Uma super potencia.
Posteriormente, a cúpula portuguesa foi para a cidade do Rio de Janeiro. Sendo que a capital da colônia passou a ser capital do império ultramarino português.
Com a exigência para que o Dom João VI retornasse à Portugal com a sua corte, o que acabou ocorrendo.
Permaneceu a aqui o príncipe Dom Pedro I.
A maçonaria estava nos seus passos iniciais, mas já intentava por mudanças na colônia, cuja população composta na maioria por analfabetos e tendo nos postos de destaque somente portugueses.
E, em uma sessão conjunta ocorrida das lojas: COMERCIO E ARTES e UNIÃO E TRANQUILIDADE, ambas localizadas na cidade do Rio de Janeiro, o maçom Joaquim Gonçalves Ledo, proferiu um eloquente discurso em prol da independência do Brasil, sendo aprovado por unanimidade.
E, isso teria acontecido no dia 20 DE AGOSTO DE 1822. Digo isto porque há controvérsia a respeito DA DATA QUE QUE OCORREU A SESSÃO. Todavia, a data do dia do maçom, já de longo tempo é comemorada no DIA 20 DE AGOSTO.
A decisão tomada, a partir do conteúdo do discurso chegou ao conhecimento de Dom Pedro I, acrescido de outras manifestações, por exemplo, a que exigia o seu regresso o mais breve possível para Portugal. Fez com que o D. Pedro I (já na condição de irmão) soltasse a voz, e em alto brado, gritou: “Independência ou Morte”, as margens do riacho Ipiranga, em São Paulo-SP, no dia 07 de setembro de 1822.
Daí ser Dia 20 de agosto, uma data marcante para os maçons, um símbolo da luta maçônica em favor do povo brasileiro, em face disso foi escolhida para homenagear os maçons.
“Logo ser maçom é viver na luz, conhecer e defender a verdade, os princípios maçônicos e morais, sempre invocando o Grande Arquiteto do Universo, e em constante defesa da família, da Pátria e da humanidade, combatendo os vícios e, tendo atitudes que valorizem as virtudes, e assim poder dizer que é Maçom.”
Nelson Vieira – Secretário Est. de Educação e Cultura do GOB-MS.