Vamos prevalecer os ditames da Lei FICHA LIMPA

  • Post category:Editoriais

Nelson Vieira

Tivemos o advento da Lei Complementar n.º 135, de 4 de junho de 2010, batizada, e conhecida por quem interessar possa de: LEI FICHA LIMPA, aprovada devido o empenho de milhões de brasileiros, ávidos por justiça. Uma conquista dos brasileiros no tocante a valorização do voto, de fundamental importância contra a corrupção e a impunidade ainda reinante no país, que começa receber dosagens de antídotos para paulatinamente serem eliminados do cenário nacional, porque de pronto é querer muito, embora o mais breve seja o desejo de boa parcela (quase a totalidade) da população.

Sabemos que é difícil, mas não é impossível conseguir avanços de controle sobre as ações de interesse do povo, o negócio é partir para cima mesmo com cautela, obedecidas as normas, mas com pressões e articulações necessárias, no “movimento das pedras no tabuleiro”, em face da quantidade de “limo nas paredes da cultura” – usos e costumes ao longo do tempo, que teimam em permanecer no local, numa simbiose.

Nas eleições passadas, ainda, receberam votos os fichas sujas, em virtude de entendimentos controversos quanto ao emprego da Lei e suas consequências, que entendemos tenha solução por quem de direito (Poder Judiciário – Justiça Eleitoral).

Claro que é preciso mais observância sob os distintos representantes da população e, não só referente aos políticos, mas também para com os outros que estão à frente de instituições governamentais, na administração de bens móveis e imóveis e nas aplicações de leis. É bom lembrar que enquanto administradores da coisa pública, a responsabilidade é grande por demais, porque está em jogo a não sucumbência as tentações que se apresentam aos detentores de cargos de mando, e com isso evitar prováveis efeitos dominó.

Os eleitos para representar a população tem o dever de arregaçar as mangas e fazer o melhor possível, sob pena de amanhã depois ficarem na rua da amargura, haja vista que as pessoas estão ficando mais ligadas nos desempenhos dos políticos, o que é muito bom. Isso é querer que ajam com decência, no exercício do cargo conquistado mediante a vontade dos eleitores (e que não deve ser esquecido, nunca pelos eleitos).

Com certeza os eleitos que atuarem com dignidade, respeito e transparência no cumprimento de suas obrigações, jamais serão esquecidos. Serão sempre lembrados, mais precisamente nos momentos de votações, o dia D, que equivale ao julgamento das atividades dos políticos pretendentes em continuar na vida pública. Com observação ao contido nas fichas, se limpas ou sujas. O mesmo vale para os que querem ingressar na política pela primeira vez e, para os que desejam retornar, após período de afastamento.

O Ficha limpa sim, o ficha suja não. Vamos analisar o perfil dos candidatos e candidatas que almejam participar de cargos eletivos, fazendo prevalecer os ditames da Lei Ficha Limpa.