Feliz daquele que tem consciência de ser um eterno aprendiz, que luta incessantemente para ficar distante das vaidades, e peleja para amealhar virtudes, durante o tempo permitido para ficar neste plano, apesar dos graus e experiências que, no decorrer do tempo vira sabedoria.
Na base da pirâmide, se está mais próximo da superfície e, quanto mais acerca do topo, as responsabilidades aumentam e, um deslize pode ser fatal.
Costuma-se olhar do segmento basilar para o cume, também é salutar a partir do vértice superior aquilatar que sem a sustentação a começar do alicerce, os baldrames, nada existirá, é obvio. O edifício piramidal tem início, após a constatação de o solo ser condizente com o tipo de obra a realizar, com fulcro no estudo e na pratica, donde a afirmação de que o aprendizado é contínuo no quebra-cabeça da vida.
Ninguém, ninguém é soberanamente independente, sempre necessitará do auxílio da alguém, para ajustar “as pedras na edificação da sua obra”, entre seus semelhantes, na medida do possível.
*Secretário Estadual de Educação e Cultura do GOB-MS, membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul, correspondente da Academia de Artes, Ciências e Letras Castro Alves – POA, da Academia Rio Grandense de Letras – RS, membro da ARLS – Aurora II, n.º 2017 e da Associação Internacional de Poetas.